Quando escrevi o livro Marketing 6.5, já intuía que a criatividade inteligente seria a chave para o futuro da publicidade. Defendi que a inteligência artificial não substituiria a criatividade humana, mas seria o motor para impulsioná-la. Essa visão unia precisão tecnológica e emoção genuína. Publiquei o livro com essa convicção, mesmo quando muitos ainda viam a IA apenas como moda passageira.
Com o tempo, percebi que a criatividade inteligente não deveria ficar apenas no campo teórico. Ao fundar a Agência Level, decidi aplicar esse conceito em cada processo. Criamos um método que começa com o que temos de mais humano: brainstormings intensos, narrativas baseadas em arquétipos e campanhas que colocam o público no centro. Essa base criativa é, então, turbinada pela inteligência artificial.
A jornada da Level com criatividade inteligente
Na prática, nossa jornada funciona assim: quando um novo cliente chega, unimos nossas equipes às do cliente em sessões de cocriação. Criamos processos de comunicação, metodologias e campanhas. Esse material inicial, moldado pela criatividade humana, passa em seguida pelos agentes de inteligência artificial, que organizam conteúdos, sugerem calendários e ampliam a velocidade de produção.
E o processo não para aí. Colocamos agentes de AI nos painéis de BI dos clientes, permitindo que os resultados sejam analisados automaticamente todos os dias. Sempre que há flutuações anormais ou falhas de performance, os próprios agentes sinalizam os gestores de tráfego. Assim, os profissionais não perdem tempo em tarefas repetitivas e podem focar em soluções criativas e estratégicas. Essa combinação mostra na prática o que significa aplicar criatividade inteligente.
O contexto de mercado: IA-first não é suficiente
No mercado atual, muitas empresas adotaram o discurso do IA-first. O termo soa moderno e até sedutor, mas na prática ele coloca a tecnologia como protagonista, relegando a criatividade humana a segundo plano. O resultado costuma ser campanhas rápidas e automatizadas, porém frias, sem autenticidade e com pouco poder de conexão.
Na Level, defendemos outro caminho. O que chamamos de criatividade inteligente não coloca a inteligência artificial acima da criatividade humana, mas ao lado dela. É nesse encontro que surge valor real. Enquanto a IA garante velocidade, análise de dados e personalização em tempo real, são as pessoas que dão sentido, emoção e autenticidade.
Esse equilíbrio faz da criatividade inteligente um conceito mais factivo, produtivo e assertivo do que qualquer modelo IA-first. Porque no marketing não basta ser rápido: é preciso ser relevante.
Resultados comprovados com criatividade inteligente
Esse ciclo já trouxe resultados concretos. No Braze Forge 2025, os dados confirmaram aquilo que vínhamos praticando: campanhas que unem criatividade inteligente alcançam até 2,6 vezes mais engajamento e conversões do que campanhas estáticas. Foi o momento em que vi a teoria de anos atrás se transformar em realidade diante dos meus olhos.
Agora, em outubro, lanço a campanha Criatividade Inteligente: o caminho certo para o coração dos seus clientes. Ela não é apenas um título de impacto. É a materialização de uma jornada que começou com um livro, ganhou corpo na criação da Level e hoje se expressa em processos que unem emoção humana e inteligência de máquinas.
Quem quiser conhecer mais sobre nossa forma de trabalhar pode acessar o site da Agência Level: https://agencialevel.digital/
Criatividade inteligente é a ponte entre sensibilidade e precisão, entre pessoas e dados, entre marcas e clientes.
E deixo a reflexão final: se a criatividade inteligente já está moldando o mercado, você vai apenas assistir de fora ou vai participar desse movimento agora?
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