O jornalista Delcio Marinho entrevistou o especialista em marketing digital e professor de MBA André Aguiar sobre um tema que vem transformando o mundo em ritmo acelerado, a Inteligência Artificial. Na conversa, André falou sobre como essa tecnologia já faz parte do dia a dia das pessoas, seus impactos nas empresas e, sobretudo, nas vendas, área em que a IA vem se mostrando uma aliada poderosa.
Na entrevista, André Aguiar explica que a Inteligência Artificial não é um cérebro humano nem uma máquina que pensa, mas um conjunto de tecnologias que processam informações e aprendem a responder perguntas ou resolver problemas com base em dados disponíveis. Segundo ele, a IA está muito mais presente na nossa rotina do que imaginamos.
“Se a consciência for algo a nível de alma, que nasce conosco, então a IA nunca vai ter. Mas se for algo que se forma a partir do ambiente, das experiências e das interações, então sim, ela pode desenvolver algo muito parecido.” — André Aguiar
Exemplos não faltam: quando a Netflix sugere uma série, quando o Google Maps indica o caminho mais rápido, quando o Spotify cria playlists personalizadas ou quando recebemos recomendações de produtos em sites de e-commerce, tudo isso já é resultado de sistemas de Inteligência Artificial em ação, desenhados para economizar tempo e oferecer experiências mais personalizadas.
A IA e o futuro do trabalho
Questionado sobre a polêmica da substituição de empregos, André foi categórico, a Inteligência Artificial não vai sair demitindo pessoas por aí. O que muda é o perfil do mercado. As empresas estão se tornando mais tecnológicas e quem não se atualizar corre o risco de ficar de fora.
Para ele, a grande virada está na adaptação. Quem se mantém curioso, aprende e se reinventa, vai encontrar oportunidades que não existiam antes. Mas quem ignora a transformação digital vai ter mais dificuldade em se recolocar.
O aprendizado e o uso cotidiano da tecnologia
Segundo o especialista, qualquer pessoa pode começar a usar a IA no dia a dia, mesmo sem formação técnica. Não é preciso ser programador. O mais importante é ter pensamento crítico e saber fazer boas perguntas. Essa habilidade, chamada de prompt engineering, é o novo diferencial competitivo.
Ele recomenda que o primeiro passo é estudar e experimentar. Se você já sabe usar um computador e pesquisar no Google, já tem o básico. A próxima etapa é conversar com a IA, perguntar, ajustar e aplicar no cotidiano, seja para estudar, trabalhar ou planejar tarefas.
Enquanto apresenta o material gratuito com 20 dicas práticas para começar a usar o ChatGPT, André convida o público a experimentar na prática. “O segredo é testar. Quanto mais você usa, mais proficiente se torna”, explica o especialista. Ele sugere que os leitores curtam o conteúdo, realizem as atividades e pratiquem até se tornarem realmente bons em conversar com a IA.
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Riscos e responsabilidades
“A tecnologia é como um martelo. Você pode usá-lo para pendurar um quadro de Picasso na parede ou para quebrar a cabeça de alguém. A diferença está em quem segura a ferramenta.” — André Aguiar
Para André, o problema não está na IA em si, mas no uso irresponsável. A tecnologia, diz ele, é neutra. O risco está nas mãos de quem a controla. Ele destaca a necessidade de ética e regulação, especialmente diante de desafios como fake news, manipulação de dados e violação de privacidade.
Não precisamos temer a tecnologia, mas sim o mau uso que dela pode ser feito.
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