O objetivo é ajudar marcas a se conectarem genuinamente com a Geração Z, um público que valoriza propósito, emoção, velocidade e verdade.

Essa lista nasceu da união entre neuromarketing, arquétipos de marca e os princípios do Marketing 6.5. O objetivo é ajudar marcas a se conectarem genuinamente com a Geração Z, um público que valoriza propósito, emoção, velocidade e verdade.

Dividi os pontos em seis grupos que refletem pilares do comportamento dessa geração: autenticidade e identidade, comunicação e engajamento, experiência e emoção, tecnologia e IA, comunidade e relacionamento, e o engajamento contínuo no pós-venda.

Mais do que dicas, são princípios que moldam a forma como as marcas devem pensar, agir e se expressar em um cenário cada vez mais humano e digital ao mesmo tempo.

Perfil da Geração Z

A Geração Z não é melhor nem pior, ela é diferente. Cresceu em um mundo digitalizado, dinâmico e cheio de estímulos, o que moldou uma percepção própria sobre vida, consumo e felicidade. Para eles, sucesso tem mais a ver com autenticidade do que com status.

Eles valorizam propósito, inclusão e marcas que expressam valores verdadeiros. Gostam de participar das conversas, não apenas ouvi-las. Segundo o IBGE, já representam cerca de 48% dos jovens economicamente ativos no Brasil e movimentam mais de 250 bilhões de reais em consumo direto e indireto. Nas redes, 97% afirmam que suas decisões de compra são influenciadas pelo conteúdo que consomem.

Para nós, publicitários, o desafio não é competir com essa geração, mas compreender seus códigos e traduzir nossas ofertas em experiências que conversem com seus valores e ritmo de vida.

Autenticidade e Identidade de Marca 💡

Autenticidade acima da perfeição

A Geração Z se conecta com o real. Mostrar bastidores, erros e vulnerabilidades é mais poderoso que campanhas impecáveis.
💡 Uma marca de roupas que mostra o processo artesanal cria identificação instantânea.

Comunicação de propósito

Eles querem saber por que a marca existe. Propósito é ação, não discurso.
💡 A Patagonia doa parte do lucro para causas ambientais e comunica isso com clareza.

Consistência narrativa

O discurso precisa bater com o comportamento da marca. O público percebe incoerências.
💡 Uma empresa que fala sobre diversidade, mas não a pratica, perde credibilidade.

Transparência radical

Falar a verdade, mesmo quando é desconfortável, gera empatia e respeito.
💡 Quando a Domino’s Pizza admitiu falhas e mostrou evolução, recuperou a confiança do público.

Comunicação e Engajamento 🎯

Storytelling emocional

Histórias despertam emoção e criam vínculos mais fortes do que argumentos técnicos.
🎯 A Apple vende liberdade e criatividade, não só tecnologia.

Humor inteligente

A ironia e o sarcasmo são códigos culturais dessa geração.
🎯 A Netflix Brasil usa humor contextual para manter relevância e afinidade.

Voz de marca humana

Falar como uma pessoa, não como uma empresa, aproxima.
🎯 O Nubank se comunica de forma empática e leve, como quem conversa com um amigo.

Interatividade constante

Eles não querem assistir, querem participar.
🎯 Caixinhas de perguntas e quizzes em stories aumentam engajamento real.

Co-criação com o público

Dar voz à comunidade cria pertencimento e valorização.
🎯 A Lego permite que fãs enviem ideias de novos produtos e transformem-as em realidade.

Microconteúdos educativos

Ensinar é a nova forma de vender.
🎯 A Sephora ensina técnicas de maquiagem nos Reels e reforça autoridade.

Estética, Emoção e Experiência 🎨

Narrativas visuais

O cérebro da Geração Z pensa em imagens. A estética comunica antes das palavras.
🎨 Um carrossel com storytelling visual é mais memorável do que um post textual.

Experiências híbridas

Fusão entre o digital e o físico cria lembranças duradouras.
🎨 Uma loja com QR codes interativos conecta o ambiente físico ao conteúdo online.

Experiências imersivas

Tecnologias como realidade aumentada e gamificação despertam emoção.
🎨 Uma marca que permite testar produtos com filtros AR cria conexão divertida.

Propósito emocional (arquétipos)

Arquétipos despertam símbolos universais e empatia inconsciente.
🎨 A Red Bull incorpora o arquétipo do Herói, inspirando superação.

UX e acessibilidade

Experiência fluida e inclusiva é respeito.
🎨 A Spotify se destaca pelo design intuitivo e inclusivo.

Tecnologia, Dados e IA 🤖

Hiperpersonalização

Personalizar é mostrar que você enxerga o cliente.
🤖 A Amazon recomenda produtos com base no comportamento individual.

Engajamento emocional com IA

IA pode entender emoções e ajustar o tom de comunicação.
🤖 Chatbots empáticos reconhecem humor e adaptam respostas.

Tempo real e agilidade

A Geração Z vive o agora. Relevância depende de velocidade.
🤖 O iFood interage em tempo real, mantendo o cliente ativo.

Ética e transparência algorítmica

Mostrar como os dados são usados cria confiança.
🤖 O Spotify explica como suas playlists são geradas pelo algoritmo.

Comunidade e Relacionamento 🌍

Inclusão e representatividade

As pessoas querem se ver refletidas nas marcas.
🌍 A campanha Real Beauty da Dove redefiniu padrões de beleza.

Comunidade ativa

Criar espaços de diálogo e pertencimento fortalece a marca.
🌍 A Adidas organiza grupos de corrida locais conectados à marca.

Gatilhos de pertencimento

Rituais e símbolos criam laços emocionais.
🌍 O público da Vans se identifica mais com o estilo de vida do que com o produto.

Ética e privacidade de dados

Transparência é diferencial competitivo.
🌍 A Apple destaca privacidade como parte da proposta de valor.

Advocacia de marca (clientes embaixadores)

Clientes apaixonados vendem por você.
🌍 A Gymshark cresceu apoiada em microinfluenciadores e consumidores fiéis.

Engajamento Contínuo e Pós-venda 🔁

Engajamento contínuo pós-venda

Relacionamento é o início, não o fim.
🔁 A Tesla mantém clientes conectados com atualizações e novas funcionalidades.

E agora?

Daqui a 20 anos, quando a Geração Z dominar o mercado, o marketing será mais humano, transparente e participativo. As marcas existirão para dialogar, não apenas vender. A tecnologia será invisível, mas a conexão emocional será tudo. O sucesso virá das marcas que compreenderem que pertencer é mais importante do que convencer, porque o futuro do consumo será construído com vínculos, não com vendas.

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By Andre Aguiar

Conheça André Aguiar, um profissional multifacetado com formação em TI, matemática, publicidade, especialização em marketing digital e mídias sociais. André é diretor de marketing na DMX Web, Head de marketing da Pimentel e Lima Consultoria Jurídica e professor das Faculdades UNICORP, FAETEC-RJ e SENAI-RJ. Além disso, atuou como Head de Performance do Hotel Nacional - RJ, palestrante convidado na FGV (ES-RS) e professor do MBA em Marketing Imobiliário com ênfase no Digital na Faculdade UNICORP/THE SOLUTION.

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