O chatGPT 5 não é só mais uma atualização: para mim, foi um salto enorme na forma de trabalhar com inteligência artificial.

O chatGPT 5 não é só mais uma atualização: para mim, foi um salto enorme na forma de trabalhar com inteligência artificial. Com mais precisão, mais memória e mais integração, ele já está me ajudando a produzir melhor e mais rápido. Aqui explico, de forma prática, cada mudança e como você pode usar.

1. Modelo único com roteador inteligente

O chatGPT 5 agora decide sozinho se responde no modo rápido ou no modo “pensamento profundo”. Isso substitui a antiga necessidade de escolher entre modelos como GPT-4o ou GPT-4 Thinking. Já aconteceu de eu perguntar “Qual a capital da Austrália?” e obter resposta imediata, mas, ao criar um plano estratégico para um cliente, ele levou alguns segundos extras para analisar antes de responder. Essa inteligência automática economiza tempo e garante que cada resposta tenha a profundidade necessária.

2. Respostas mais precisas e seguras

A OpenAI estima até 30% menos erros em relação à versão anterior. Eu senti a diferença: ao pedir referências acadêmicas para um artigo, todas vieram reais e formatadas corretamente. Além disso, o chatGPT 5 está mais cauteloso em assuntos sensíveis, evitando respostas precipitadas. Isso é ótimo quando preciso de informações críticas para relatórios ou apresentações, pois posso confiar mais nos dados antes de validar com outras fontes.

3. Memória de contexto gigante

O chatGPT 5 suporta até 256 mil tokens no chat e 400 mil na API. Para quem não é técnico, “token” é como um pedaço de palavra — 256 mil tokens equivalem a cerca de 500 páginas. Com isso, consegui analisar um manual de 300 páginas sem precisar dividir em partes. Esse recurso é perfeito para livros, relatórios ou grandes bases de dados, pois mantém a coerência e lembra de todo o conteúdo ao longo da conversa.

4. Versões adaptadas à necessidade

Agora posso escolher entre os modos Mini, Nano, Thinking e Thinking-Mini/Nano, equilibrando velocidade, custo e profundidade. Uso o Mini para respostas rápidas, como confirmar um dado em reunião, e o Thinking para revisões longas, como contratos ou estudos de caso. Para quem usa via API, essa escolha também ajuda a controlar custos, já que modos mais rápidos gastam menos processamento.

5. Personalização avançada

Posso definir no próprio chatGPT 5 o tom de voz, a formalidade e a profundidade das respostas, sem precisar escrever instruções longas. Para treinamentos internos, configuro uma linguagem simples e amigável. Para propostas comerciais, ajusto para mais formalidade e análise técnica. Essa personalização mantém a consistência da comunicação, especialmente útil em GPTs de atendimento ou consultoria.

6. Multimodalidade expandida

O chatGPT 5 entende texto, imagem, áudio e vídeo no mesmo fluxo. Recentemente, enviei a foto de um contrato e recebi explicações detalhadas sobre cada cláusula, além de sugestões de ajustes. Também já usei para extrair informações de gráficos e transcrever vídeos curtos. Isso elimina a necessidade de alternar entre várias ferramentas para processar formatos diferentes.

7. Integração com ferramentas de produtividade

A integração com Gmail, Google Calendar, Microsoft Teams e GitHub mudou meu fluxo. Já agendei reuniões, respondi e-mails e revisei códigos sem sair do chat. Em um caso, pedi para criar um evento de reunião e ele já apareceu no meu calendário. Essa centralização economiza tempo e reduz o risco de esquecer tarefas.

8. Acesso para todos os planos

Mesmo no plano gratuito, já é possível usar o chatGPT 5. Mas no Pro, que é o que utilizo, o modo Thinking tem mais capacidade e a velocidade de resposta é maior. Isso faz diferença para quem lida com documentos grandes ou precisa de análises mais complexas sem interrupções por limite de uso.

9. Modos de resposta ajustáveis

Além de escolher manualmente entre Fast, Thinking, Thinking-Mini e Auto, cada um com uma velocidade e profundidade, posso alternar conforme o momento. Em uma reunião, uso Fast para ganhar agilidade. Para um relatório detalhado, Thinking. O modo Auto decide sozinho, e o Thinking-Mini é ótimo para análises intermediárias.

10. Ajustes por feedback dos usuários

No início, muitos acharam o chatGPT 5 mais “frio” que o GPT-4o. A OpenAI ouviu e trouxe opções de personalidade, além de reintegrar o GPT-4o para assinantes pagos. Eu uso isso para ter interações mais calorosas em atendimentos e mais objetivas em análises técnicas, adaptando a experiência ao contexto.

11. GPTs personalizados com motor unificado

Todos os GPTs que criei agora rodam no motor do chatGPT 5, aproveitando automaticamente o roteamento inteligente. Um GPT que uso para análise de dados financeiros, por exemplo, passou a entregar resultados mais rápidos e precisos sem que eu precisasse reconfigurar nada. Além disso, esses GPTs já têm acesso a todos os modos de resposta.

12. Mais memória para GPTs personalizados

Os GPTs herdaram o mesmo limite gigante de contexto: 256k tokens no chat e 400k na API. Isso significa que posso carregar um regulamento de 180 páginas e trabalhar nele do início ao fim, sem perder o contexto. Isso mantém a análise linear e evita que detalhes importantes se percam no meio do processo.

13. Configuração de personalidade simplificada

Antes, eu precisava escrever prompts longos para definir como queria que um GPT respondesse. Agora, basta ajustar no painel o tom, a formalidade e a profundidade. Isso facilita manter a identidade da comunicação, especialmente para GPTs usados em atendimento ao cliente ou em treinamentos corporativos.

14. Modos ajustáveis dentro de GPTs

Mesmo dentro de um GPT personalizado, posso alternar entre modos rápidos e modos profundos. Em um GPT que criei para relatórios de marketing, peço um resumo rápido em Fast ou uma análise detalhada em Thinking, sem precisar criar versões diferentes do mesmo GPT. Usuários finais também podem fazer essa troca, o que dá mais autonomia.

15. Projetos mais integrados e colaborativos

Nos projetos do chatGPT 5, consigo reunir GPTs, arquivos, prompts e integrações em um único espaço. Num projeto de marketing, tenho GPTs para anúncios, análise de leads e gestão de imagens, todos acessíveis para a equipe, com permissões personalizadas. Isso substituiu várias trocas de e-mails e documentos espalhados.

16. Automação de ações sem código

Posso criar fluxos automáticos que interagem com outros aplicativos. Configurei, por exemplo, para que, ao identificar um lead qualificado, o chatGPT 5 envie um e-mail de apresentação e registre os dados no Google Sheets. Essas automações podem incluir múltiplos aplicativos e rodam em segundo plano, poupando horas de trabalho repetitivo.

E agora?

O chatGPT 5 trouxe avanços que já transformam minha produtividade, minha forma de pesquisar e até a maneira como interajo com clientes e equipes. Mais rápido, mais preciso e com novas integrações, ele se torna uma ferramenta essencial para qualquer profissional. No entanto, todo esse poder exige cuidado: é fundamental verificar informações sensíveis, respeitar direitos autorais, proteger dados pessoais e evitar usos que possam manipular ou prejudicar pessoas. A inteligência artificial deve ser um apoio à tomada de decisão, nunca um substituto total da responsabilidade humana. Usada com ética, ela potencializa resultados de forma segura e sustentável.

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By Andre Aguiar

Conheça André Aguiar, um profissional multifacetado com formação em TI, matemática, publicidade, especialização em marketing digital e mídias sociais. André é diretor de marketing na DMX Web, Head de marketing da Pimentel e Lima Consultoria Jurídica e professor das Faculdades UNICORP, FAETEC-RJ e SENAI-RJ. Além disso, atuou como Head de Performance do Hotel Nacional - RJ, palestrante convidado na FGV (ES-RS) e professor do MBA em Marketing Imobiliário com ênfase no Digital na Faculdade UNICORP/THE SOLUTION.

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