Um perfil em apps de relacionamento nunca foi só sobre fotos bonitas. Foi aí que percebi como a inteligência artificial podia me ajudar

C’riar um perfil em apps de relacionamento, para mim, nunca foi só sobre fotos bonitas ou frases prontas. Eu queria algo que realmente transmitisse quem eu sou e o tipo de conexão que procuro. Foi aí que percebi como a inteligência artificial podia me ajudar, não para criar uma versão idealizada de mim mesmo, mas para expressar com mais clareza o que já está aqui.

1. Descobrindo quem eu realmente quero ao meu lado

Antes de qualquer bio, parei para pensar: quem eu quero atrair? Que tipo de vida essa pessoa leva? Quais valores ela tem? Pedi ajuda para organizar essas ideias e montar um texto que deixasse isso claro logo de cara — sem parecer forçado.

Pedi ajuda para organizar meus critérios afetivos com prompts como:

“Me ajude a descrever a mulher ideal para mim. Eu procuro uma pessoa madura, sensível, espiritualizada e bem-sucedida.”

Isso me deu clareza sobre o que realmente procuro e ajudou a montar uma descrição alinhada ao meu desejo emocional.

2. Encontrando meu tom

Não basta dizer o que gosto. O jeito de escrever faz toda a diferença. Testei versões mais leves, outras mais maduras, até sentir que uma delas tinha realmente a minha voz.

Testei várias versões da minha bio pedindo:

“Tendo em vista o tipo de pessoa que desejo encontrar, escreva uma bio espirituosa e madura para um homem de 38 anos que busca conexão emocional.”

Aos poucos fui lapidando até encontrar a que soava mais verdadeira — nem fria, nem piegas.

3. Escolhendo fotos honestas

As fotos certas são fundamentais. No primeiro momento não devem assustar a(o)s interessados. Por outro lado, não devem criar expectativas altas demais. Avaliei minhas fotos não só pelo visual, mas pela sensação que transmitiam. Troquei imagens muito produzidas por registros mais naturais, que mostravam meu estilo de realidade.

Usei ferramentas como o PhotoAI para analisar expressões faciais e contexto das imagens.

Ela indicou quais fotos passavam mais empatia, autenticidade e acessibilidade.

Substituí imagens super produzidas por registros mais naturais — e os resultados nas interações falaram por si.

4. Adaptando meu perfil para cada app

Cada plataforma tem um clima diferente. Ajustei a forma de me apresentar sem mudar o conteúdo. Em vez de um perfil genérico, criei variações fiéis a mim, mas com jeitos diferentes de contar minha história.

Pedi adaptações específicas:

“Transforme essa bio para funcionar no Bumble, com um tom mais objetivo e gentil.”
“Agora reescreva para o Hinge, com mais vulnerabilidade.”

O conteúdo central continuou o mesmo, mas a forma ficou muito mais ajustada à linguagem de cada plataforma.

5. Treinando conversas

Simulei algumas interações para entender como abordar temas que gosto — como arte, cinema, espiritualidade — de forma leve e envolvente. Me ajudou a ser mais direto sem parecer invasivo.

Simulei interações com prompts como:

“Tendo minha Bio em mente, simule uma conversa inicial com alguém que ama arte contemporânea e vinho tinto.”

Com isso, melhorei meu repertório emocional e aprendi a começar conversas sem parecer genérico ou forçado.

6. Percebendo meus padrões afetivos

Depois de um tempo, notei que os perfis que mais me atraíam tinham traços em comum. Usei isso para refinar meus próprios filtros e entender o que realmente me importa.

Pedi que analisasse descrições e perfis que mais curti, perguntando:

“Analisando as Bios enviadas, identifique os traços comuns entre essas mulheres?”

A resposta me ajudou a entender o que me atraía de verdade — e também a ser mais honesto comigo mesmo.

7. Testando versões do meu perfil

Criei duas versões da bio e fui observando qual gerava mais retorno — não só em quantidade, mas em qualidade dos matches. Pequenos ajustes fizeram grande diferença.

Criei duas bios diferentes e alternei semanalmente.
Depois, pedi à IA:

“Analisando os matches e conversas abertas pelos perfis, compare os resultados de cada versão em termos de retorno e alinhamento dos matches.”

Com isso, refinei minha apresentação com base em dados reais — mas sem perder minha essência.

8. Lendo meu perfil com outros olhos

Pedi feedback como se alguém que eu gostaria de conhecer estivesse lendo. Isso me ajudou a perceber se minhas palavras estavam soando frias, confusas ou exageradas.

Pedi uma simulação:

“Leia minha bio como se fosse uma mulher de 40 anos, bem-sucedida e espiritualizada. O que você sente?”

O feedback mostrou pontos que pareciam frios ou vagos demais. Reescrevi com mais emoção e clareza.

9. Atualizando conforme eu mudo

Sempre que passo por alguma mudança — de cidade, de fase, de energia — dou uma revisada. Meu perfil precisa acompanhar minha vida, senão vira só uma vitrine congelada.

A cada mudança de fase, pedi um diagnóstico:

“Analise minha bio atual. O que está desatualizado em relação a alguém que mudou de cidade e agora busca mais equilíbrio?”

Esses pequenos ajustes mantêm meu perfil vivo, coerente e conectado à minha realidade.

E agora?

O que eu aprendi com tudo isso é que usar IA nos apps de relacionamento não tem a ver com manipulação. Tem a ver com clareza, intenção e coerência. Eu uso essas ferramentas como espelho e não como máscara. Porque, se a conexão for pra valer, ela tem que acontecer entre pessoas reais — e não entre versões maquiadas de nós mesmos.

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By Andre Aguiar

Conheça André Aguiar, um profissional multifacetado com formação em TI, matemática, publicidade, especialização em marketing digital e mídias sociais. André é diretor de marketing na DMX Web, Head de marketing da Pimentel e Lima Consultoria Jurídica e professor das Faculdades UNICORP, FAETEC-RJ e SENAI-RJ. Além disso, atuou como Head de Performance do Hotel Nacional - RJ, palestrante convidado na FGV (ES-RS) e professor do MBA em Marketing Imobiliário com ênfase no Digital na Faculdade UNICORP/THE SOLUTION.

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