Hoje, eu vejo muitas marcas apostando no marketing de influência, mas errando feio ao escolher o parceiro (influencer). Não adianta ir só pelo número de seguidores ou pela aparência dos posts. É preciso critério, estratégia e análise real.
Neste artigo, vou te ensinar a olhar os pontos certos antes de investir em qualquer parceria com influencers. Vamos juntos entender como garantir que o público, o conteúdo e a reputação estejam totalmente alinhados com a sua marca. Vem comigo que eu vou te guiar nessa escolha!
O que é marketing de influência e o que são influencers?
Marketing de influência é quando marcas usam a força de personalidades digitais para divulgar seus produtos ou serviços de forma mais natural e convincente. Eu gosto de dizer que o influencer é como aquele amigo que te recomenda algo: gera confiança.
Mas nem todo influencer é o ideal para toda marca.
Um influencer de moda pode ter muita credibilidade nesse segmento, mas não vai vender ferramentas de construção, por exemplo.
Por isso, entender o que é influência de verdade e quem realmente gera ação sobre o público é essencial antes de escolher.
Agora que você já sabe o que é marketing de influência, vamos para a parte prática: como avaliar o melhor influencer para a sua campanha.
Como identificar o público real do influencer?
Quando eu analiso um perfil, a primeira coisa que faço é investigar quem está do outro lado: quem curte, quem comenta, quem compartilha.
Não confie apenas nos números ou no que o influencer diz. Acesse alguns posts e veja quem interage: são homens, mulheres, jovens, profissionais? Bate com seu público-alvo?
Uma dica prática: olhe o perfil dos primeiros 10 a 20 comentaristas. Se eles parecem com seu cliente ideal, é um bom sinal.
Outra ferramenta que ajuda muito é usar plataformas gratuitas como o HypeAuditor ou Ninjalitics, que mostram dados reais da audiência.
Exemplo: se você vende produtos para mães, mas o influencer tem 80% do público adolescente, provavelmente não será a melhor parceria.
Como analisar o que ele fala e como fala?
Não basta o influencer ter o público certo. Eu sempre olho também como ele se comunica.
O tom de voz combina com a sua marca? Ele fala de maneira mais formal, divertida, provocativa?
Por exemplo: se você é uma marca premium, um influencer com linguagem muito popular pode não passar a imagem que você quer.
Assista a alguns stories, vídeos e legendas de posts. Imagine sua marca naquele espaço: faria sentido?
Dica prática: anote adjetivos que descrevam o estilo dele (ex: elegante, engraçado, espontâneo). Depois veja se esses adjetivos combinam com o posicionamento da sua marca.
Como medir o alcance real das publicações?
Olhar o número de seguidores é enganar a si mesmo. Eu sempre recomendo: foque no alcance real por post.
Quantas pessoas visualizam um story ou um vídeo? Quantas curtidas reais ele tem?
Uma conta de 100 mil seguidores, mas apenas 500 curtidas por post, indica que o alcance é baixo ou o público é desinteressado.
Dica prática: Peça ao influencer prints do alcance médio dos últimos 30 dias, tanto em stories quanto em feed.
Exemplo: Se você vê que o alcance é 30% ou mais do número de seguidores, isso é ótimo. Menos que 10%? Cuidado!
Como avaliar se o público interage de verdade?
Engajamento é vida no marketing de influência. Não adianta ter alcance se ninguém interage.
Eu costumo observar se as pessoas comentam de forma espontânea, fazem perguntas, compartilham o conteúdo ou marcam amigos.
Se os comentários forem apenas “lindo”, “amei” ou emojis repetidos, pode ser sinal de baixa influência.
Dica prática: Analise se há perguntas sobre produtos, curiosidade genuína ou agradecimentos.
Exemplo: um influencer que posta sobre um cosmético e gera comentários como “onde compra?”, “quanto custa?” ou “já usei e amei” mostra que gera interesse e ação.
Como saber se ele realmente influencia ou apenas entretém?
Essa é uma pergunta essencial. Nem todo perfil divertido gera vendas.
Eu sempre avalio: nos posts patrocinados, o público reage querendo consumir?
Se sim, ótimo. Se não, talvez o influencer só entretenha, sem mobilizar para ação.
Exemplo: Influencers de humor costumam ter muitos views, mas podem não conseguir convencer o público a comprar um produto sério, como um seguro de vida.
Dica prática: Peça ao influencer exemplos de campanhas anteriores. Veja se houve comentários do tipo “comprei por sua indicação”. Isso mostra influência real.
Como checar o histórico de parcerias anteriores?
Saber com quem o influencer já trabalhou é uma das melhores formas de prever resultados.
Eu costumo olhar o histórico de parcerias passadas: foram com marcas sérias? Houve boa aceitação do público?
Se o influencer troca de produtos toda hora ou divulga marcas muito diferentes, pode perder credibilidade.
Dica prática: Pergunte diretamente quais campanhas ele já fez nos últimos 6 meses e peça exemplos.
Exemplo: um influencer que hoje divulga suplemento fitness e amanhã cerveja pode confundir o público e prejudicar a conversão.
Como pesquisar a reputação e imagem pública?
Nunca, nunca feche parceria sem antes dar um Google no nome do influencer.
Eu sempre procuro notícias, polêmicas, comentários negativos ou denúncias.
Se houver muita controvérsia, mesmo que o público pareça engajado, sua marca pode ser associada a riscos desnecessários.
Dica prática: pesquise também hashtags relacionadas ao nome do influencer. Veja se há críticas ou exposições negativas nas redes sociais.
Exemplo: um influencer envolvido em escândalo recente, mesmo com audiência alta, pode causar mais prejuízos do que benefícios para sua empresa.
Conclusão
Escolher o influencer certo é uma tarefa que exige paciência, pesquisa e análise estratégica. Não se deixe levar apenas pelos números bonitos.
Eu te mostrei como olhar o público real, o tom de voz, o alcance, o engajamento, o histórico de campanhas e a reputação.
Com esses cuidados, você terá parcerias mais sólidas, campanhas mais eficazes e, claro, muito mais resultados para sua marca.
Agora é colocar essas dicas em prática e escolher seus parceiros de forma inteligente e segura!
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