Estamos vivendo uma transformação profunda no marketing. A combinação entre branding, performance e inteligência artificial (Brandformance) deixou de ser uma tendência para se tornar um diferencial competitivo claro. Empresas que souberam integrar essas três frentes têm conquistado resultados impressionantes, com saltos consistentes no retorno sobre investimento (ROI). A inteligência artificial, em especial, tem viabilizado uma personalização em escala antes inimaginável, além de elevar a eficiência operacional a novos patamares. Nesse contexto, saber onde investir já não é mais uma questão de escolha entre construir marca ou converter em vendas. O jogo virou: é preciso fazer as duas coisas, ao mesmo tempo, com inteligência.
Brandformance: o equilíbrio que gera resultados
A união entre branding e performance — o chamado “brandformance” — tem se consolidado como a espinha dorsal do marketing atual. Essa abordagem permite que uma marca cresça com consistência, sem abrir mão de métricas e resultados tangíveis. A IA tem sido um pilar nesse processo, oferecendo desde insights profundos sobre o comportamento do consumidor até a automação de tarefas operacionais que tomavam tempo demais.
Segundo a Bain & Company, empresas que escalaram o uso de IA em suas estratégias de marketing viram o ROI subir até 25%. E não é só isso: campanhas ficaram mais ágeis, com lançamentos em metade do tempo e aumento de até 40% nas taxas de clique quando há personalização baseada em dados. Apesar disso, apenas 10% das empresas exploram a IA de forma madura — o que mostra o tamanho da oportunidade ainda disponível.
Onde investir para o futuro?
Para quem está à frente do marketing, o desafio é claro: direcionar investimentos para as tendências que vão moldar os próximos anos. Aqui estão cinco caminhos que já estão transformando o mercado.
Automação inteligente
Investir em plataformas que automatizam tarefas como análise de dados e segmentação libera tempo da equipe para decisões mais estratégicas. A Loft, por exemplo, usa IA para interpretar milhares de dados do setor imobiliário e acelerar compras e vendas, reduzindo o custo por aquisição (CPA) com eficiência.
Conteúdo personalizado
Criar conteúdo feito sob medida para diferentes públicos aumenta engajamento e conversão. A Netflix é um bom exemplo: recomendações personalizadas com base no comportamento do usuário. Marcas podem aplicar esse mesmo raciocínio em e-mails, landing pages ou nas redes sociais.
Cultura orientada por dados
Tomar decisões com base em dados concretos é o que diferencia as empresas ágeis das que apenas reagem. A Magalu, por exemplo, ajusta campanhas em tempo real e investe com mais precisão graças à análise de dados — o que evita desperdícios e amplia os resultados.
Experiência omnicanal
Oferecer uma experiência fluida e personalizada em todos os canais é um diferencial cada vez mais valioso. A Amazon é mestre nisso: seja no app, no site ou por e-mail, o cliente encontra consistência e personalização em cada interação.
Capacitação contínua
Desenvolver as equipes nas áreas de dados, IA e branding garante não só adaptação, mas liderança nas mudanças. O iFood, por exemplo, criou uma universidade interna para preparar seus times para o digital — o que se reflete diretamente na performance das campanhas.
Exemplos que mostram o caminho
Nubank
O Nubank é uma das empresas que melhor soube integrar branding e performance com inteligência artificial. Ao personalizar sua comunicação, conseguiu atender às necessidades de cada cliente, aumentando a satisfação e reduzindo o custo de aquisição com campanhas mais certeiras.
Coca-Cola
Na campanha “Share a Coke”, a Coca-Cola usou IA para entender dados sociais e adaptar rótulos com nomes em tempo real, gerando um engajamento enorme e impulsionando vendas em várias regiões do mundo.
Brandformance: Como colocar tudo isso em prática
Entenda a jornada do cliente
Mapear cada etapa ajuda a identificar onde e como personalizar a experiência. A Magalu fez isso e melhorou tanto o checkout quanto o atendimento pós-venda — o que impactou diretamente na conversão.
Implemente ferramentas de IA
Automatize tarefas com plataformas como RD Station, Make.com ou ChatGPT. A Loft já usa esse tipo de tecnologia para avaliar imóveis e propor soluções mais precisas, com menos intervenção humana.
Crie conteúdo guiado por dados
Ferramentas como SEMrush, Google Trends ou Hotjar ajudam a entender os interesses do público e criar conteúdo mais relevante. A Netflix faz isso com séries — e o mesmo pode ser feito com blogs, e-mails ou redes sociais.
Defina KPIs claros
Acompanhar métricas como CAC, LTV e ROAS é essencial. A Reserva, por exemplo, monitora tudo em tempo real por coleção e ajusta as campanhas e estoques conforme a demanda muda.
Promova a integração entre áreas
Marketing, vendas e atendimento precisam atuar juntos. O iFood integra dados de todos os departamentos para criar soluções que realmente entregam a experiência que o cliente espera.
E agora?
A Brandformance já está redefinindo o marketing. As empresas que entenderam isso estão colhendo resultados: mais ROI, mais agilidade, mais clientes satisfeitos. O momento de investir em automação, personalização e cultura de dados é agora — não dá mais para ficar no modo reativo. O marketing do futuro será híbrido, conectado e inteligente. E quem se antecipar, vai liderar.
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